Os desdobramentos da Operação Lava Jato, que há dois anos investiga um esquema de corrupção na Petrobras levaram a estatal e suas subsidiárias a demiterem 169,7 mil pessoas. O corte equivale a 61% da equipe atual, que estava em 276,6 mil funcionários em fevereiro deste ano, o menor efetivo já registrado desde 2006.
Essa crise da Petrobras impacta fortemente a economia de Pernambuco, mais precisamente a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo de Suape.
Consta no balanço 2015 da estatal, que a refinaria já sofreu uma perda de R$ 9,1 bilhões devido à má gestão na implantação do projeto e ao esquema de corrupção envolvendo o empreendimento. Ou seja, dos R$ 72,4 bilhões iniciais, valeria hoje R$ 63,3 bilhões, o que a torna cada vez mais difícil de operar em sua plena capacidade.
Para você ter uma ideia do que isso significa, veja o que disse o gerente do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Thobias Silva, em entrevista ao Jornal do Commercio: “Imagine que você comprou um apartamento por R$ 1 milhão em 2010 e este ano ele esteja avaliado em R$ 500 mil, em função de acontecimentos que derrubaram sua valorização”.
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