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Principal bandeira do seu governo, Dilma corta um milhão de unidades do ‘Minhas Casa, Minha Vida’

Foto: Reprodução da 1ª página do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta (4)
Foto: Reprodução da 1ª página do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta (4)

Uma das principais bandeiras do governo de Dilma Rousseff, a terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida será revisada e só entregará 2 milhões de casas até 2018, 1 milhão a menos do que o total de residências prometido para o período durante a última campanha presidencial. O anúncio foi feito durante entrega de casas populares em Indaiatuba, no interior de São Paulo, nesta quarta-feira (3). O deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG) não poupou críticas à decisão.

“Nós já percebemos, na mensagem que ela trouxe ontem ao Congresso, que todos os programas sociais vão ser reavaliados pelo governo. Esse anúncio da presidente confirma isso e traz à tona todas as mentiras contadas durante sua candidatura em 2014. Nem aquilo que ela assumiu publicamente ela consegue cumprir”.

De acordo com matéria publicada pelo jornal O Globo, Dilma afirmou que “dificuldades” causaram a revisão do programa. A presidente ainda negou que seu governo corte programas sociais. As justificativas dadas pela petista não foram satisfatórias, na visão de Barbosa. “A gente vê uma cara de pau, parece que as dificuldades citadas não foram causadas pelo seu próprio governo. Quando o país não é bem administrado, realmente fica impossível desenvolver as políticas públicas”, ressaltou.

Com os cortes orçamentários causados pelo ajuste feito pelo governo, o total investido no Minha Casa, Minha Vida em 2016 será de apenas R$ 6,9 bilhões, valor muito inferior aos R$ 19,2 bilhões gastos no ano passado. Para o parlamentar mineiro, a manutenção do programa não será o único desafio causado pela acentuada queda de recursos destinados para o programa.

“Além de saber como vão manter o programa, com a diminuição dos investimentos temos que ver como serão definidos os estados e as cidades que vão receber as casas, e se serão usados critérios técnicos, e não políticos, para decidir que locais vão receber essas moradias”, advertiu o tucano.

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