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Processo de impeachment de Dilma Rousseff pode ser votado em 30 dias

presidente-dilma-rousseff-brasil-governo-federal-crise-economica-impeachment-crise-ato-contra-dilma-salvador-bahia-farol-da-barraBrasília (DF) – Após a pressão feita por cerca de seis milhões de brasileiros que foram às ruas em todo o Brasil no último domingo (13/03) pedindo o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o processo contra a petista deve ser acelerado e votado, no plenário da Câmara, em 30 dias. As informações são de reportagem publicada nesta terça-feira (15) pelo jornal O Globo.

De acordo com o jornal, a oposição trabalha para que a análise do processo seja acelerada, com a comissão especial do impeachment, composta por 65 integrantes, eleita e instalada até o final desta semana. A eleição da comissão deverá ser feita no dia seguinte ao julgamento do rito do impeachment pelo Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para esta quarta-feira.

O prazo para a duração do processo de impeachment, no entanto, vai depender do quórum nas sessões plenárias da Câmara, e de eventuais obstáculos na tramitação.

A estimativa da consultoria de risco político Eurasia Group é que a presidente Dilma Rousseff deverá sim ser afastada do cargo pela votação do impeachment na Câmara. Em relatório divulgado pelo jornal Valor Econômico (15), a consultoria avalia que os protestos do dia 13 reforçam o cenário de que Dilma não terminará o seu segundo mandato.

Vale ressaltar que, na última sexta, a Eurasia já havia elevado de 55% para 65% a probabilidade da petista não chegar ao fim de 2018 no cargo. Além do risco que Dilma corre na votação do impeachment, a empresa também considera possível que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) casse a chapa formada pela presidente e seu vice, Michel Temer (PMDB).

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