Brasília (DF) – Com o objetivo de incentivar empresas a contratarem moradores de rua, o programa “Trabalho Novo”, da prefeitura de São Paulo, já empregou 1.045 pessoas e tem como meta conseguir vagas para 20 mil até o fim do mandato do prefeito João Doria (PSDB). Em nota, a prefeitura afirmou que “não tem medido esforços” para criar os postos de trabalho até o final da gestão. “Cabe ressaltar que o país está enfrentando uma crise econômica, o que acaba dificultando o processo de abertura de vagas em empresas”, diz a nota.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (21), Doria acertou parceria com os sindicatos de conservação e limpeza da cidade para que reservem vagas de varredores nas empresas privadas do setor para atender o programa. As empresas pagam salário mínimo mensal (R$ 937), além de vantagens, como plano de saúde.
O prefeito explicou que os candidatos passam por uma capacitação socioemocional antes de assumir os postos de trabalho. “Esse é um programa humanitário, sustentável, sem dependência, sem assistencialismo. Algo inovador que está sendo feito. Nosso objetivo é chegar a 20 mil pessoas ao término da nossa gestão”, afirmou.
Segundo Doria, das 1.045 contratações efetivadas, houve um total, até agora, de 94 demissões, seja por desejo do patrão ou do próprio funcionário. O índice de retenção, de 91%, é maior do que o registrado na iniciativa privada.
Importância
Em março, o tucano destacou a importância do programa na reinserção dos moradores de rua no mercado de trabalho. ““Esse programa que nós estamos apresentando agora faz parte da nossa política social de geração de emprego e oportunidades para às pessoas em situação de rua. São 20 mil pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo”, explicou.
Para conseguir a vaga, os candidatos se comprometem a deixar as ruas em até 90 dias. Uma opção será morar nos antigos albergues, que passarão a se chamar Espaço Vida.
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