Recife (PE) – As fortes chuvas castigaram a capital pernambucana e cidades da região metropolitana nesta terça-feira (22).
A cidade do Cabo de Santo Agostinho, localizada na área metropolitana do Recife, foi uma das mais atingidas segundo dados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).
Por essa razão, o PSDB do município decidiu lançar uma nota na qual manifesta seu protesto à omissão da prefeitura local, no auxílio à população atingida, e cobra respostas ações urgentes e, principalmente, preventivas.
Leia o documento na íntegra:
“Em vista da notícia de que o nosso município foi o mais atingido por forte chuva na última madrugada, chegando a atingir 94 mm, segundo dados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), e levando em conta os inúmeros relatos de moradores às rádios locais sobre o cenário de caos e destruição, alagamentos, quedas de barreira, teto de gesso do hospital infantil destruído, registramos nosso protesto e condenação à absurda lentidão da prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, no auxílio aos moradores depois dessa chuva intensa.
São diversos relatos, gritos de socorro da população e o que é pior: a constatação da ineficiência do setor de Defesa Civil. Há denúncias de que as pessoas que tentaram acionar este serviço, durante a madrugada, se esbarraram na criminosa ausência, e telefones não foram sequer atendidos.
Há registros de barreiras que caíram, e a Defesa Civil não apareceu. O teto do hospital infantil desabou por falta de manutenção e, de forma inaceitável, até mesmo as paredes estão dando choque. Mães que se queixam de que o plantão está fechado, sem atendimentos, e com isso, dão de cara com as portas fechadas.
Não podemos, em hipótese alguma, aceitar este escancarado escárnio e completa prova de incompetência sem tamanho. No caso específico do hospital infantil reafirmamos que a gritante situação não chegou a esse agonizante cenário apenas por conta da lerdeza do atual gestor, Vado da Farmácia, mas como fruto da herança maldita do ex-prefeito, Lula Cabral. Vale ressaltar, que a obra do hospital infantil foi questionada desde o início sobre a sua qualidade alguns meses depois da sua inauguração.
Estão esperando vidas serem ceifadas? Mais quanto tempo para se agir, não somente em ações urgentes, mas sobretudo preventivas? EXIGIMOS RESPOSTAS.
Cabo de Santo Agostinho, 22 de abril de 2014”