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PSDB está distante do petismo e do bolsonarismo, garante Bruno Araújo

O PSDB está distante dos arroubos antidemocráticos do presidente Bolsonaro e da forma de pensar o Brasil adotada pelo PT, sobretudo na economia, reforça o presidente nacional do partido, Bruno Araújo. Nesta quinta-feira (18/03), ele participou do programa UOL Entrevista, conduzido pelos jornalistas Carla Araújo e Nathan Lopes.

A gestão da pandemia feita pelo governo federal, a urgência na vacinação dos brasileiros, as prévias para escolha do candidato tucano à Presidência e a construção de uma candidatura pelo Centro Democrático foram os principais assuntos da entrevista.

Confira alguns trechos e o vídeo com a íntegra!

PSDB longe dos extremos
“Está muito claro: há uma parte substancial do partido que tem um incômodo muito grande com os arroubos antidemocráticos do presidente Bolsonaro e mais ainda com o negacionismo que levou o Brasil a não se preparar para a vacina. De cada 10 brasileiros vacinados hoje no país, 9 foram viabilizados pela gestão do PSDB, do governador João Doria, que teve a ousadia de ir do outro lado do mundo e estruturar o Butantan.”

“Fora o campo do apreço pela compreensão das instituições democráticas, hoje o PSDB e o PT continuam com largas e grandes diferenças de visões de país. Sobretudo, do ponto de vista macroeconômico. Com o discurso do presidente Lula, na sua coletiva recente, parece que essas posições começam a ficar cada vez mais distantes. Cada vez mais, o PSDB e o PT são partidos distantes, no campo das ideias, sobre o que pensam de Brasil.

“[Quando perguntado se votaria em Lula ou Bolsonaro] O presidente Fernando Henrique foi colocado num pelotão de fuzilamento. Foi dito a ele que teria que fazer a opção para não levar um tiro. Eu levaria o tiro.
Vamos trabalhar fortemente, firmemente, para ter outra alternativa que não seja as duas. Se chegar a essa alternativa, infelizmente, voto em branco.”

Gestão da pandemia
“Nós já vamos com mais de R$ 700 bilhões de gastos públicos com a pandemia. Temos um ministro da Economia que, um ano atrás, dizia que com R$ 5 bilhões resolvia o coronavírus, um ministro que muito fala e pouco entrega e tem sido constantemente desautorizado pelo presidente. Deixou de ser a solução do Posto Ipiranga e virou a carrocinha de cachorro-quente.”

“De R$ 700 bilhões que já gastamos com a pandemia, com R$ 25 bilhões teríamos já contratado vacinação para toda a população brasileira.”

“Recebi hoje uma ligação do ministro da Saúde e disse a ele que terá o apoio do PSDB sempre for para tratar com autonomia as medidas sanitárias que são recomendadas pela ciência e pelas experiências exitosas no Brasil e no mundo. Se o ministro da Saúde usar o histórico que tem para montar sua equipe e o presidente da República respeitar o que for da boa gestão, contará com o nosso apoio. Esperamos que o ministro da Saúde não seja o próprio presidente da República.”

Prévias do PSDB
“As prévias vão fortalecer o debate interno no partido. Temos 1,3 milhão de filiados que serão chamados a participar. Claro que o escolhido vai sair como alternativa objetiva do partido e estará legitimado a manter um ambiente de diálogo com todos os partidos de centro.”

“Não podemos, num ambiente de polarização, dizer que vamos dialogar para o processo de eleição presidencial de 2022 como única alternativa. Nós dizemos que temos a melhor alternativa. Fazer dessa melhor alternativa a opção de todo o conjunto de centro é o desafio.”

“Até 17 de outubro, só temos uma coisa: fortalecimento do nome do partido. Se esse nome vai se consolidar ou encontrar outras alternativas, só o tempo vai dizer. Mas o PSDB parte desse processo de construção como tendo candidato a presidente da República, mas dialogando com todo o campo do Centro.”

Vídeo – https://bit.ly/3bXZ5MI

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