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“Queremos uma construção que permita à Câmara voltar a funcionar”, diz Aécio sobre sucessão de Cunha

unnamed(1)Durante coletiva à imprensa, após participar de um debate sobre economia criativa promovido pelo Instituto Teotonio Vilela (ITV), em São Paulo, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, falou sobre a sucessão do deputado Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados, após a renúncia do peemedebista.

Ressaltou o tucano a aliança que o PSDB mantém atualmente com o Democratas, PPS e PSB, e disse acreditar que o bloco deve viabilizar um nome para a presidência da Câmara. Aécio frisou que o PSDB não será “partido da discórdia” nesse processo porque está empenhado em construir um caminho que “permita a Câmara a voltar a funcionar”. Abaixo, o que disse o senador:

“O PSDB, neste instante, tem uma aliança na Câmara dos Deputados com o PPS, com o Democratas e com o PSB, e deverá manter essa aliança como instrumento até mesmo da busca da viabilização de um nome desse conjunto de forças partidárias para a sucessão futura da Câmara dos Deputados.

Neste momento, somos parte da base de apoio do presidente Michel Temer. Não seremos o partido da discórdia, mas obviamente a posição do partido em relação a Eduardo Cunha está dissociada dessa eleição. A posição do partido foi explicitada pelos votos dos nossos companheiros, nossos deputados no Conselho de Ética e será assim na Comissão de Constituição e Justiça e, acredito eu, sem antecipar os votos de deputados, na Câmara dos Deputados. O que queremos agora é uma construção que permita à Câmara voltar a funcionar.

Temos um conjunto de medidas a serem votadas que, pela absoluta desorganização da direção da Câmara na falta de comando do presidente interino, estão paralisadas. Até mesmo um projeto de minha autoria, que diz respeito à reorganização e despolitização dos fundos de pensão, que poderia já estar sendo executado, já poderia ter sido sancionado e estar sendo praticado com a retirada de lideranças sindicais, e mesmo de indicações políticas dos fundos de pensão, está parado. Cito apenas um exemplo. Tem o do petróleo também. O que queremos agora é um presidente para cumprir esse mandato que consiga liderar uma agenda para a Câmara dos Deputados. É isso que o Brasil precisa”.

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