Pernambuco – As propostas anunciadas pelo PSDB para uma reforma política no Brasil foram muito bem recebidas pelo dirigentes do partido no Estado. Para o secretário-geral do PSDB-PE, deputado estadual Betinho Gomes, as seis prioridades eleitas pela legenda resumem as “questões fundamentais para melhorar a qualidade da representação política”.
O parlamentar destaca, em especial, as propostas de voto distrital misto e a cláusula de desempenho para os partidos. Na sua avaliação, a primeira “irá melhorar a representação dos eleitos e ao mesmo tempo permitir que o cidadão possa fazer um acompanhamento mais rigoroso dos eleitos”. “Com este modelo de voto haverá uma aproximação maior entre cidadãos e eleitos”, destaca.
Já a cláusula de desempenho fortalecerá os partidos brasileiros, segundo Betinho Gomes, “ao mesmo tempo acabar com esse mercado de legendas de aluguel”. “Para isso, é necessário que as legendas recebam votações expressivas para ter acesso aos recursos do fundo partidário e espaços institucionais nas casas legislavas. Essas medidas, se aprovadas, certamente irão melhorar o nível da política significativamente”.
Eleito o novo coordenador nacional de Sustentabilidade e Meio Ambiente, o deputado estadual Daniel Coelho também destaca a cláusula de barreira a medida mais importante no projeto de reforma política apresentado pelo partido. “Somente com a cláusula de desempenho é que teremos um número racional de partidos. Não há democracia com mais de 30 partidos políticos, a maioria sem ideologia, confundindo o eleitor e transformando isso num comércio”.
O presidente do PSDB de Pernambuco, deputado federal Sérgio Guerra, considerou que o partido pontuou muito bem as questões que o Brasil precisa para promover uma reforma política. Embora descrente em relação ao real interesse do Congresso Nacional para aprovar a reforma, Guerra defende que o PSDB se empenhe fortemente para construir uma agenda no Parlamento que viabilize definitivamente uma reforma política para o Brasil.
Veja AQUI as propostas do PSDB para a reforma política