Brasília (DF) – O déficit do fundo de pensão da Petrobras (Petros) aumentou, em sete meses, 60%, ultrapassando a marca de R$ 10 bilhões em seu principal fundo em julho. Em dezembro, o buraco era de R$ 6,2 bilhões. Este valor é o que faltava para o Plano Petros do Sistema Petrobras pagar todos os benefícios previstos até o último participante vivo ao longo das próximas décadas.
De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo desta quarta-feira (4), o déficit cresce porque os investimentos do fundo renderam 5,8% no ano, abaixo da meta de 10,3% para o pagamento dos benefícios.
O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) destacou a importância do Petros e lamentou a situação “precária” do fundo.
“O Petros é um dos mais importantes fundos do Brasil, senão o mais importante. É lamentável ter chegado a essa situação precária, praticamente pré-falimentar. Os resultados de rendimentos têm sido muito ruins, o que prevê um déficit para cumprir o cálculo atuarial futuro de bilhões. É mais uma página perversa desta história que estão escrevendo sobre a Petrobras nos últimos anos por culpa do PT”, relatou.
Em relatório, os conselheiros fiscais Marcos André dos Santos e Ronaldo Tedesco afirmam que o retorno de algumas empresas estaria abaixo do esperado. Seriam os casos de Invepar, Lupatech, Dasa, Itausa e BRF. Só a participação na empresa de sondas Sete Brasil caiu 29% no ano, para R$ 1,2 bilhão.
- Do portal do PSDB Nacional. Confira na íntegra clicando AQUI