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“Se houvesse respeito à Constituição, não haveria show de lazer com dinheiro público, diz André Régis

curso3Crítico ferrenho ao uso de verbas públicas em patrocínio de shows, o líder do PSDB na Câmara do Recife e presidente do partido na capital, vereador André Régis, considerou a prática “nociva” e, lamentavelmente, antiga nas administrações públicas.

No momento em que Pernambuco é pivô desse debate – com a instalação de uma auditoria do Tribunal de Contas em dois órgãos da área cultural, Fundarpe e Empetur, para apurar existências de comissões ilícitas no pagamento de cachês de shows no Estado – o tucano lembra que foi nas gestões do PT que esses casos vieram a público.

“Me recordo que essa grande temporada de shows de valores estratosféricos começou justamente no Recife com o show de Sandy e Júnior na gestão do então prefeito João Paulo (PT). Posteriormente houve um show do DJ David Guetta, também na mesma ordem de grandeza. É imoral que momento de tamanha dificuldade nacional, uma prefeitura destine a um show um cachê de até R$ 500 mil (valor pago pela prefeitura de Caruaru ao cantor Wesley Safadão)!”, espanta-se o parlamentar.

“Com esses recursos, quantas crianças poderiam ter bolsas de estudos? Quantas pessoas teriam acesso a medicamentos e a cuidados hospitalares? Se o bom senso e o respeito à Constituição presidissem às decisões na administração pública de todos os níveis, esse shows simplesmente não existiriam”, avalia o presidente do PSDB do Recife.

O vereador defende o uso restrito de recursos públicos em projetos de difusão cultural e como “suporte” às manifestações de cultura popular. “Jamais para o lazer”, reforça.

 

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