Por determinação do Ministro das Cidades, deputado licenciado Bruno Araújo (PSDB-PE), a secretária nacional de Habitação, Maria Henriqueta Alves, teve um encontro nesta quarta-feira (21) no Recife com famílias pernambucanas que possuem filhos com microcefalia para orientá-las sobre o acesso ao ‘Minha Casa, Minha Vida’. O ministro já havia anunciado como prioridade a inclusão dessas famílias no programa habitacional.
Participaram da reunião, na Universidade Maurício de Nassau (Uninassau), cerca de 90 famílias atendidas pelas organizações não-governamentais Aliança de Mães e Famílias Raras (AMAR) e União de Mães de Anjos (UMA). A secretária repassou mais informações sobre os critérios de inclusão ao MCMV e definiu as duas organizações como as responsáveis pelo encaminhamento das famílias que receberão as unidades habitacionais. A relação será encaminhada para as prefeituras e agentes financeiros que darão andamento ao processo de entrega das moradias.
“Em quinze dias esperamos ter esse levantamento concluído. Essa reunião foi muito proveitosa porque vários esclarecimentos foram feitos às famílias e, mais uma vez, tivemos aqui no Recife o acompanhamento do ministério para orientações”, destacou a presidente da AMAR, Polyana Dias.
Para Hilda Venâncio da Silva, 39, mãe do menino Mateus de 11 meses, a reunião foi muito importante. “Eu moro de aluguel e não vejo a hora de ter minha casa. Aqui pude tirar dúvidas e saber o que virá daqui para frente”, disse. Já para Andrea Avelino, 33, mãe de Antônio, de um ano e quatro meses, o cadastramento vai facilitar muito a sua vida. “ Acredito que será mais fácil para nós”, frisou.
Prioridade – Em agosto, no Recife, o ministro Bruno Araújo se reuniu com famílias e explicou em detalhes a portaria 163 do Ministério das Cidades que prioriza o acesso em unidades habitacionais do ‘Minha Casa, Minha Vida’ para famílias com filhos com microcefalia. “ Esse é um programa que pertence ao Estado, a toda sociedade brasileira e as pessoas que de fato precisam”, enfatizou o ministro na ocasião. Desde então, técnicos do ministério das Cidades estão realizando o acompanhamento e prestando as orientações necessárias sobre o processo de acesso às moradias.