A 24º fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta (4), coloca o ex-presidente Lula na condição de suspeito por lavagem de dinheiro e corrupção. “De fato, surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política (PT). Mais recentemente, ainda, surgiram, na investigação, referências ao nome do ex-presidente Lula como pessoa cuja a atuação foi relevante para o sucesso da atividade criminosa”, diz a força-tarefa da Lava Jato.
A PF investiga a origem de R$ 30,7 milhões pagos pelas cinco maiores empreiteiras envolvidas na corrupção da Petrobras ao Instituto Lula e à empresa do ex-presidente. São elas: Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão. A soma das doações é de R$ 20,7 milhões ao Instituto e de R$ 9,920 milhões por palestras realizadas por Lula entre 2011 e 2014.
As investigações do Ministério Público Federal apontam para crimes de lavagem de dinheiro transnacional e “há fatos praticados quando o ex-presidente estava no exercício do mandato”. Possivelmente a influência de Lula foi usada antes e depois do seu mandato para que o esquema “existisse e se perpetuasse”.
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