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Seis aeroportos não ficarão prontos para a Copa

fotos-de-aeroportos-15Brasília (DF) – Seis aeroportos terão suas obras de modernização concluídas apenas após o término da Copa do Mundo. A situação atinge seis cidades-sede do torneio: Belo Horizonte , Cuiabá, Curitiba, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza. Em algumas, o governo implementou “puxadinhos” para recepcionar os passageiros.

“O Brasil dará uma grande demonstração de incompetência”, disse o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), em relação aos atrasos.
As informações estão em reportagem publicada nesta quarta-feira (8) pelo jornal O Globo.

Uma das demoras mais significativas é a registrada no aeroporto de Confins, que atende Belo Horizonte. Passageiros que circulam pelo terminal convivem com máquinas e poeira, e a situação se manterá durante a Copa.

A presidente Dilma Rousseff esteve em Confins na terça-feira (7) e reconheceu os problemas – mas apresentou, como justificativa a eles, o fato de que seu governo e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, teriam privilegiado a distribuição de renda, e não o fortalecimento da estrutura.

“É uma declaração que não faz sentido algum. Um bom governo tem condição de cuidar dos dois aspectos. A distribuição de renda é essencial para o país, mas não pode ser feita em detrimento de um aspecto tão importante, que é a estrutura”, disse Flexa.
“Tapear”
O presidente da Infraero, Gustavo Vale, afirmou também em Confins que a estatal reconhece a incapacidade de conclusão das obras até o Mundial, e disse que a companhia planeja “tapear” as obras para receber os turistas.

O Terminal 3 de Confins, cuja conclusão deveria ter ocorrido em março, tem apenas 41,71% de suas obras finalizadas, segundo dado da própria Infraero. A situação mais grave, relata O Globo, é a do aeroporto de Porto Alegre: somente 1,85% da obra do terminal de passageiros e 20,64% do sistema de pátio e pista estão prontos.

“Tudo isso é reflexo de um abandono da estrutura que o PT promove nos seus mais de 10 anos de governo. Infelizmente deveremos ter tumulto”, lamentou Flexa. O senador destacou ainda que o problema não se restringe aos aeroportos, sendo verificado também em outros projetos para a mobilidade urbana.

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