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Seis anos após o lançamento do Minha Casa Minha Vida, governo Dilma ainda não atingiu meta

dilmatwitterminhacasa-300x138Brasília (DF) – Um dos carros chefes da propaganda do governo da presidente Dilma Rousseff, o programa de habitação Minha Casa, Minha Vida, lançado em 2009, há seis anos, cumpriu pouco mais da metade do que foi prometido à população. De acordo com dados do balanço oficial do programa, que teve sua segunda fase lançada em 2011 – há quatro anos –, apenas 61% da meta de moradias a serem construídas foi cumprida.

O grande problema é que as promessas da presidente Dilma se acumulam, sem que o governo consiga dar conta de sua execução. No dia 5 de agosto desse ano, a petista foi ao seu perfil na rede social Twitter para anunciar uma “boa notícia”: o lançamento da 3ª fase do Minha Casa, Minha Vida no dia 10 de setembro. Passada essa data, ontem, o que ocorreu foi uma reunião a portas fechadas com representantes de movimentos sociais e construtoras. Não foi fixada uma nova data para o início da 3ª fase do programa, e nem uma nova meta a ser cumprida.

Famílias de baixa renda vão pagar mais caro

A situação se agrava por conta da falta de dinheiro para bancar os subsídios do programa. Para tentar amenizar o problema, o governo federal anunciou nesta quinta-feira (10/9) uma reforma no formato do Minha Casa, Minha Vida, que vai encarecer o custo das prestações para as famílias de baixa renda que desejarem adquirir um imóvel. As informações são de reportagem publicada nesta sexta-feira (11/9) no jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a publicação, a faixa 1 do programa, que compreende famílias com renda mensal de até R$ 1600, sofrerá uma alteração, sendo dividida em duas. Atualmente, as famílias recebem um subsídio direto do governo para a compra dos imóveis, comprometendo-se a pagar uma prestação de até R$ 80 por mês.

Na nova modalidade do programa, a primeira faixa será para famílias que recebem até R$ 800, que continuarão pagando prestações de até R$ 80 por mês. Já a segunda faixa vai abrigar famílias com renda até R$ 1800, que terão que arcar com prestações entre 10% e 20% de seus rendimentos, o que pode elevar suas despesas para até R$ 360. O problema é que, dificilmente as famílias de renda mais baixa, que contam com os subsídios do Tesouro, conseguirão comprar suas casas nessa nova modalidade, já que o governo não tem mais recursos para bancar o benefício.

Segundo as estimativas, só em 2016 será necessário pagar R$ 8 bilhões às companhias responsáveis para viabilizar a construção de casas subsidiadas que já foram contratadas. Caso a questão não se resolva, os subsídios do governo para as famílias mais pobres teriam que ser congelados, até que novos recursos fossem destinados ao programa.

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