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Sem Dilma e Lula, taxa básica de juros chega a 10,25% ao ano

Sem os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, pela sexta vez seguida, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu, nesta quarta-feira (31), a taxa básica de juros, a Selic de 11,25% para 10,25% ao ano. Foi o sexto corte seguido na taxa. Em comunicado, o Copom destacou que a inflação continua em queda e que o cenário internacional segue favorável para o Brasil. Porém, informou também que as incertezas podem levar à redução do ritmo de corte da taxa Selic nas próximas reuniões.

“O Copom ressalta que a extensão do ciclo de flexibilização monetária dependerá, dentre outros fatores, das estimativas da taxa de juros estrutural da economia brasileira”, informou o colegiado em nota. Em seguida, o texto acrescenta que: “O comitê entende que o aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas da taxa de juros estrutural e as torna mais incertas. Essas estimativas continuarão a ser reavaliadas pelo comitê ao longo do tempo”.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,14% em abril, no menor nível da história registrado para o mês.

De acordo com analistas do mercado financeiro, a tendência é que a taxa básica de juros da economia continue a recuar nos próximos meses e chegue a 8,5% ao ano no final de 2017. A definição da taxa de juros pelo Banco Central tem como foco o cumprimento da meta de inflação, definida todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para 2017, o mercado financeiro prevê que a inflação deve ficar em 3,95%, abaixo da meta de 4,5% fixada pelo CMN para este ano.

 

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