A defesa do ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, preso no âmbito da Operação Lava Jato, está tentando, sem sucesso, aliviar a pena imposta pela Justiça ao petista. Na semana passada, o juiz Sérgio Moro revogou a prisão do ex-tesoureiro em troca do recolhimento de fiança no valor de R$1 milhão.
Os advogados de Ferreira enviaram na última sexta-feira (16) um pedido de reconsideração a Moro, alegando que o ex-tesoureiro está sem renda e com o patrimônio bloqueado e, por isso, sem condições de efetuar o pagamento. O pedido foi negado pelo juiz paranaense na segunda-feira (19).
O petista foi alvo do 31º desdobramento da Lava Jato batizado de Operação Abismo que investiga propinas em obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobrás (Cenpes). O ex-tesoureiro foi preso no dia 23 de junho.
Segundo reportagem do Estadão, após a recusa de Moro, a defesa de Ferreira fez um novo pedido de reconsideração. Ao decretar a revogação da prisão de Paulo Ferreira, o juiz determinou cinco medidas a serem obedecidas pelo réu, inclusive a proibição de manter contato com o delator Alexandre Romano, o Chambinho.
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