PSDB – PE

Sob o comando de Bruno Araújo, “Minha Casa Minha Vida” é retomado após paralisia na gestão do PT

Considerado “vitrine” do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o “Minha Casa, Minha Vida” travou antes mesmo que a petista deixasse definitivamente o cargo. No início de 2016, enquanto Dilma esteve no poder, o PT não conseguiu contratar nenhuma unidade habitacional.  Agora, o presidente Michel Temer, em parceria com o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), promete revitalizar o programa.

A meta é contratar, até dezembro, 70 mil unidades, das quais 50 mil são obras paralisadas deixadas pelo governo anterior. No ano que vem, serão contratadas 610 mil unidades, que atenderão todas as faixas do programa e famílias da área rural. O investimento previsto nessas obras é de R$ 64,7 bilhões.

O deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP) comemora a retomada e reorganização do “Minha Casa, Minha Vida”. “Com isso, quem ganha é a população que necessita de casas. É um programa interessante desde que ele seja bem organizado e gerido”, afirmou.

Em entrevista ao jornal Correio Braziliense publicada nesta sexta-feira (16), o ministro Bruno Araújo explicou que a ambição do PT em usar o programa para fins eleitorais fez com que o governo acelerasse as metas. Com o passar do tempo, os valores foram caindo gradativamente. O tucano disse que o desafio agora é recuperar a credibilidade, a capacidade de financiamento e planejamento do “Minha Casa, Minha Vida”.

Bruno Araújo dará prioridade às parcerias privadas para impulsionar o saneamento básico e o ‘Minha Casa, Minha Vida’“Eles acabaram com o programa. Em 2013, aceleraram as metas, com intuito eleitoral e contrataram mais de 400 mil unidades. Esses valores foram caindo, gradativamente, até chegar a zero nos últimos meses de gestão da presidente cassada”, disse o ministro ao jornal. “Pior, eles pararam de pagar as construtoras e fornecedores. Regularizamos esse fluxo de caixa e, por isso, será possível retomar o ritmo das obras”, completou.

As medidas, segundo Lobbe Neto, mostram que era falsa a tese do PT de que o novo governo interromperia ou reduziria os recursos para a construção de moradias populares.

“Quando você tem um número que é factível, que é possível, e que as pessoas sabem que vão receber as casas e quando serão entregues, isso é muito importante. Faz parte de uma gestão comprometida a não enganar, e sim a fazer o melhor pelo Brasil.”

Com a regularização do fluxo de caixa do “Minha Casa, Minha Vida”, Bruno Araújo assegura que será possível retomar o ritmo das obras. Em outubro, o governo vai lançar também o cartão-reforma, para que famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil possam fazer melhoras nos imóveis, em valores que deverão chegar a R$ 5 mil.

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