Para presidente do PSDB do Recife, os dois movimentos favorecem presença de Aécio no segundo turno da eleição contra a presidente Dilma Rousseff (PT)
DO RECIFE (PE) – Um dos coordenadores da campanha presidencial de Aécio Neves (Coligação Muda Brasil) em Pernambuco, o vereador André Régis (PSDB-PE) acredita que a tendência de crescimento da candidatura do tucano já está consolidada, assim como a “queda livre” que sofre a candidatura de Marina Silva (PSB).
Os dois movimentos, avalia Régis, favorecem a presença do PSDB no segundo turno da sucessão presidencial para enfrentar Dilma Rousseff e tirar o PT do governo.
“O PSDB sempre trabalhou com uma eleição de dois turnos. E como a candidatura de Aécio está numa posição consolidada de crescimento, enquanto assistimos a queda livre da candidata Marina Silva, acreditamos que no dia da eleição cheguemos em empate técnico – como já revelam algumas pesquisas – com chances de cresccermos e passarmos para o segundo turno. Pelo porte do PSDB, das nossas candidaturas estaduais, do conhecimento do partido. Nossa expectativa é de enfrentarmos Dilma no segundo turno para tirarmos o PT do governo”, aposta André Régis que é presidente do PSDB do Recife.
O tucano registra que todos os institutos de pesquisa têm confirmado um crescimento da candidatura de Aécio Neves. Isso ocorre, entre outras razões, por conta da compreensão dos eleitores de que a candidata Marina Silva “não é representativa de quem é contra o PT, de quem é oposição ao governo Dilma”, acredita o parlamentar.
“A origem de Marina e do PT de Dilma é a mesma. E isso tem levado os eleitores a apostar em Aécio. Como o crescimento de Aécio é consistente, assim como é consistente a queda da candidata Marina, isso resultará em empate técnico e quem tem estrutura e consistência para decidir a eleição é o PSDB, é Aécio Neves”.
O tucano avalia que a vantagem que a presidente Dilma mantém na região Nordeste se deve ao fato de o eleitorado da região ser “mais vulnerável e mais receptivo ao assistencialismo e aos programas do governo”. Mas, pricipalmente, avalia Régis, “à estratégia do governo do PT de manter a população na miséria como ativo eleitoral que cria um ambiente muito adverso às candidaturas de oposição”.
* Assessoria PSDB-PE