Brasília – O líder da Oposição, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), classificou, nesta terça-feira (22), o envio ao Congresso Nacional da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da CPMF como uma forma de o governo evitar mais um rebaixamento da nota de crédito do país, desta vez pela agência de classificação de risco Fitch.
Ele lembrou que os técnicos da entidade que estão avaliando a situação das contas públicas se mostraram satisfeitos logo que souberam da decisão de Dilma de retomar o imposto. No início do mês, o Brasil já havia perdido o grau de investimento pela Standard and Poor’s (S&P).
Bruno Araújo apontou também uma contradição na atitude da presidente em relação à adoção da CPMF, uma vez que, no seu primeiro mandato, insistia que era contrária ao imposto.
Não escapa ninguém – “Esse é um imposto inflacionário que leva a um aumento generalizado dos preços e é o pobre que mais vai pagar essa conta na ponta do consumo e que vai acabar com a poupança dos brasileiros de forma gradual, firme e constante”, alertou.
Segundo o líder, a CPMF é mais um imposto que o governo cria para se juntar aos 92 impostos já pagos pela população.
“Por tudo isso, não vamos aprovar nenhum imposto apresentado por uma presidente sem credibilidade e que por seus sucessivos erros impõe à população mais essa conta”, assegurou Bruno Araújo.