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Toma lá, dá cá: Doação ilegal à campanha de Dilma garantiu ex-diretor da Petrobras no cargo, diz lobista

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O lobista Fernando Soares contou em seu acordo de delação premiada que a doação ilegal de R$ 2 milhões à campanha de Dilma Rousseff em 2010 serviu para selar um acordo político: o apoio do PT, por meio de Antonio Palocci, ao então diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Palocci era deputado federal pelo PT e um dos coordenadores da campanha de Dilma, junto com José Eduardo Cardozo (atual ministro da Justiça) e José Eduardo Dutra (1957-2015), presidente nacional do PT à época.

Soares, conhecido como Fernando Baiano, disse que levou Costa ao encontro com Palocci porque o diretor da estatal temia ser demitido da diretoria de Abastecimento caso Dilma fosse eleita.

O acordo com Palocci foi uma espécie de toma lá, dá cá, segundo o delator: o PT recebeu os R$ 2 milhões enquanto Costa ganhou apoio político para continuar no cargo.

  • Reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo. Para ler clique AQUI
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