O ex-diretor do construtora OAS Roberto Ferreira, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, nesta quinta-feira (4), disse que o triplex em Guarujá, em São Paulo, foi reservado para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para sua mulher, Marisa Letícia Lula da Silva.
“Eu soube, ao final de 2013, que a Dona Marisa Letícia tinha uma cota dessa unidade 141 e que a unidade 164 triplex estava reservada para a Dona Marisa e o ex-presidente”, disse o ex-executivo, na audiência, na Justiça Federal, em Curitiba. Porém, Ferreira não detalhou o fato.
Roberto Ferreira é réu no processo em que o Ministério Público Federal (MPF) acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de receber um triplex da construtora OAS, como pagamento de propina. O ex-diretor é acusado de lavagem de dinheiro.
Ainda no depoimento, o réu contou que trabalhou na empreiteira de julho de 2011 até fevereiro de 2017, quando foi demitido, exercendo a função de diretor desde 2014.
De acordo com o ex-executivo, todas as reformas foram feitas. “Não havia nenhuma orientação. Era para que fizesse para o ex-presidente”, afirmou. Segundo o ex-diretor da OAS, a reforma ficou em torno de R$ 1,1 milhão. Em uma ocasião, o empresários afirmou que ao voltar ao triplex, encontrou Marisa Letícia e um filho.
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