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Tucano no comando: Paraná é o segundo estado mais competitivo do país

Governador Beto Richa. Foto: Rogério Machado/ANPr
Governador Beto Richa.
Foto: Rogério Machado/ANPr

Pelo segundo ano consecutivo, o Paraná, governado pelo PSDB, é considerado o segundo Estado mais competitivo do país, de acordo com a revista The Economist. O ranking, divulgado nesta segunda-feira (19) na Bovespa, em São Paulo, considera dados das 27 unidades da federação. “O fato de o Paraná se manter em segundo lugar neste importante ranking traduz o esforço conjunto dos cidadãos, das empresas e do poder público estadual em nosso trabalho contínuo para melhorar a qualidade de vida das famílias paranaenses”, disse o governador Beto Richa, que participou do evento na Bovespa.

“Apesar da crise, seguimos em frente, buscando tornar o Paraná um lugar mais atraente para os investimentos que geram emprego e renda, tornar o Estado mais competitivo na disputa por novos empreendimentos, ampliar o nosso potencial nos mercados internacionais”, acrescentou.

O levantamento estabelece uma pontuação de 0 a 100 e, quanto mais próximo de 100, melhor posicionado o Estado. Na pontuação total, o Paraná ficou com uma nota 76,9, atrás de São Paulo, também administrado pelo PSDB, (88,9) e à frente de Santa Catarina (74,3), Distrito Federal (66,8) e Mato Grosso do Sul, mais uma gestão tucana (65,1).

A pontuação leva em conta um conjunto de 65 indicadores dentro de 10 pilares considerados essenciais para o bom ambiente de negócios: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, capital humano, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.

Equilíbrio Fiscal

No ranking, o Paraná se destacou, principalmente, nas áreas de segurança, sustentabilidade ambiental e eficiência da máquina pública. De acordo com Luana Tavares, diretora executiva do CLP, os Estados enfrentaram grandes desafios no último ano, com a recessão, restrições orçamentárias e quedas de arrecadação e de investimentos.

“Foi um ano difícil que teve reflexo no desempenho das unidades da federação nessa edição. Não houve, por exemplo, grande mobilidade na área social e ocorreu uma piora na situação fiscal de maneira geral. Mas o que se nota é que os Estados mais bem posicionados, como é o caso do Paraná, são aqueles que conseguiram ter um equilíbrio fiscal maior e encontrar formas criativas para contornar a crise”, disse. “A questão fiscal foi chave para o bom desempenho”, acrescentou.

“No caso do Paraná, o governo fez a sua parte, ao aumentar a eficiência da gestão e garantir a solidez fiscal, equilibrando as finanças estaduais. Isso permitiu ampliar os investimentos na infraestrutura e nas políticas sociais. Buscamos o desenvolvimento econômico com sustentabilidade social e ambiental e com mais aportes na inovação, na ciência e tecnologia, na educação e na saúde”, disse o governador.

Durante o evento de apresentação do ranking, Richa participa, junto com os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e Raimundo Colombo, de Santa Catarina, do painel “Perspectivas inovadoras: como o equilíbrio fiscal pode atrair investimento e impulsionar o crescimento dos estados?”

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