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Tucanos dão exemplo de gestão e se destacam como os que mais enxugam a máquina pública

banner-psdbNa sua edição desta quinta-feira (29/01), o Valor Econômico mostra que os governos de Goiás e Pará, comandados por tucanos em segundo mandato – Marconi Perillo (Goiás) e Simão Jatene (Pará) -, foram os estados que mais enxugaram as máquinas para reequilibrar receitas estaduais, em um contexto em que outros governadores estudam a possibilidade de extinguir parte da estrutura governamental para enfrentar a perspectiva de queda nos repasses federais diante de um cenário de incertezas quanto aos rumos da economia nacional em 2015.

A reportagem destaca que a proposta por trás da extinção ou fusão desses órgãos públicos é otimizar a máquina e dar racionalidade aos gastos. Isso porque as estruturas custam caro aos cofres estaduais e nem sempre contribuem para elevar a receita.

Em Goiás, o governador Marconi Perillo reduziu de 16 para 10 o número de secretarias. Além disso, extinguiu duas autarquias. Com 31 órgãos públicos, o tucano conta com a menor estrutura governamental entre todos os Estados da Federação, conforme análise feita pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, com base nas informações prestadas pelos Estados nas páginas dos governos na internet. O levantamento contabiliza secretarias, autarquias, fundações e estatais, além de outros órgãos, como as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros.

Perillo prevê que a redução da estrutura, aliado a extinção de quase 17 mil cargos públicos, entre comissionados e temporários, garantirá uma economia de R$ 400 milhões ao ano. “O governador enxergou a necessidade de reorganizar a máquina ao projetar as dificuldades da economia nacional e o impacto disso sobre as contas estaduais”, disse José Carlos Siqueira, secretário da Casa Civil.

Simão Jatene reduziu de 75 para 59 o número de órgãos públicos. Jatene acabou com cinco secretarias especiais e promoveu a fusão de outras três pastas. Estratégia similar foi adotada para as fundações, autarquias e estatais que compõem o organograma do Estado. A reorganização, explicou o tucano, resultou na extinção de aproximadamente mil cargos e deve render uma economia estimada de até R$ 20 milhões ao ano.

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