PSDB – PE

Tucanos defendem prioridade na aprovação da reforma política

Passada a votação na Câmara, realizada nesta quarta-feira (2/8), que rejeitou por 263 votos a admissibilidade da denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) defende que o Congresso se empenhe, a partir de agora, na aprovação da reforma política.

O tucano – que votou favor do seguimento da denúncia – afirmou que além de urgentes e necessárias políticas de recuperação da economia e do emprego, “é preciso avançar na reforma política, caso contrário o país continuará submetido às instabilidades de um sistema ultrapassado que só privilegia os velhos esquemas políticos e partidários”.

“Eu tinha o compromisso com meu Estado, sobretudo com a população das cidades que represento, de votar pelo seguimento da investigação. Nenhum dúvida deve ficar sobre os homens públicos, sobretudo sobre um presidente da República. Agora temos de olhar para a frente, pensar no Brasil, na retomada da economia que é urgente e necessária. Mas é preciso também avançar na reforma política, urgentemente. Caso contrário, o Brasil continuará submetido às instabilidades de um sistema ultrapassado que só privilegia os velhos esquemas políticos e partidários”, defendeu Betinho.

A prioridade na aprovação da reforma política também foi defendida pela deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB-PE). Em pronunciamento nesta quarta-feira (2), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado, a tucana sugeriu que os deputados estaduais encaminhem à bancada federal seus posicionamentos sobre a PEC 282 que tramita atualmente no Congresso Nacional.

“Com 35 legendas legalmente constituídas, já temos o recorde de partidos no mundo. Isso torna inviável para qualquer governo construir uma maioria parlamentar sem o uso do ‘toma lá dá cá’, o que não é mais tolerado pela população”, frisou.

A PEC 282 veda coligações entre partidos nas eleições para deputado e vereador, a partir de 2020, e estabelece cláusula de desempenho para o funcionamento parlamentar das legendas. O texto prevê que, a partir do próximo ano, apenas os partidos que obtiverem 2% dos votos válidos em pelo menos 14 estados, com no mínimo 2% de votos válidos em cada um deles, terão direito ao funcionamento parlamentar.

A PEC também trata da fidelidade partidária: o político que se desfilar do partido pelo qual foi eleito perderá o mandato. A regra também valerá para suplentes e vice-presidentes, vice-governadores e vice-prefeitos.

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