De O Globo – O Copom esta semana deve manter a taxa de juros, em grande parte pelo baixo ritmo de crescimento econômico do ano passado. A previsão de inflação calculada pela pesquisa do Banco Central está em 5,53%, para este ano, e 5,5%, para o ano que vem. Se for isso, o governo Dilma acabará sem que a inflação esteja no centro da meta. Ninguém acredita mais no que o Banco Central promete.
A expectativa dos analistas já é de uma taxa um ponto maior do que o centro da meta este ano e no próximo. Mesmo com a queda do preço da energia, que puxará para baixo a inflação neste começo do ano, ninguém calcula que ela voltará ao nível em que deveria estar. Essa pesquisa feita pelo Banco Central, das projeções das instituições financeiras, costuma ser otimista a médio prazo. Para o ano seguinte, em geral, o mercado prevê que a inflação ficará em torno da meta e que o crescimento vai ser o prometido pelo governo. O que a pesquisa mostra agora é que o BC está perdendo a batalha das expectativas.
Controlar as expectativas é o ponto de partida do sistema de metas de inflação. Funciona assim: o Banco Central diz qual é o seu alvo, ou seja, o centro da meta, e se compromete a levar a inflação para esse patamar, subindo ou reduzindo os juros. A partir daí, o mercado reajusta os preços levando em consideração esse compromisso, explica o economista e consultor Alexandre Schwartsman.
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