Passadas as eleições, Dilma adota discurso diferente em seu novo mandato

> Direitos trabalhistas
Durante a campanha, Dilma afirmou que mudanças na lei trabalhista não podiam “comprometer direitos”. Em dezembro, porém, o governo anunciou regras mais rígidas para concessão de benefícios como seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença
> Ajuste fiscal
Também na campanha, Dilma defendeu a política econômica de seu governo e acusou seus rivais de endossarem medidas que afetariam o emprego e a renda. Reeleita, a petista trocou os titulares da Fazenda e do Planejamento para promover um ajuste nas contas do governo
> Impostos
No ano passado, a presidente negou que o governo estivesse promovendo um represamento de preços para segurar a inflação e disse que não haveria “tarifaço”. Na semana passada, o governo anunciou a volta da Cide e o aumento do PIS/Cofins, tributos que incidem sobre os combustíveis
> Crise hídrica e energética
Dilma usou o horário eleitoral para falar sobre a falta de água no Estado de São Paulo, governado por Geraldo Alckmin, (PSDB) e alfinetar as gestões tucanas. Agora, porém, a petista recorre ao mesmo discurso de escassez de chuvas para justificar os problemas no setor de energia