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Emprego informal cresce com recessão

29 de setembro de 2016
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O emprego informal é mais uma conseqüência da forte crise econômica imposta ao país após 13 anos de governos do PT. O aumento de empregos sem carteira assinada trouxe prejuízos diretos para os trabalhadores e empresários, que estão reticentes em contratar formalmente.

A perda de empregos no mercado formal tem levado muitos trabalhadores a aceitar vagas sem carteira assinada neste ano, com salários mais baixos e sem garantias, como é o caso de Maria Júlia, jornalista. “Até ano passado estava trabalhando de carteira assinada, com essa crise fui demitida e não consegui outro emprego formal. Para me sustentar tive que aceitar um emprego com um salário mais em conta e sem formalidades”, conta a jornalista.
Produto da recessão em que o país mergulhou há dois anos, o fenômeno contribui para atrasar a retomada da economia. Os rendimentos do trabalho informal são, em média, 40% inferiores aos do setor formal, o que reduz o poder de compra das famílias, um dos principais motores da atividade econômica.

Maria Júlia conta, ainda, que com a crise teve que cortar gastos secundários. “Com o desemprego tive que sair do aluguel e voltar para casa da minha mãe, e ainda vender meu carro e comprar uma moto para me locomover, e diminuir os gastos com combustível”, relata a jornalista.

Levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que, entre o primeiro e o segundo trimestres de 2016, foram cortadas 226 mil vagas com carteira assinada e 259 mil pessoas deixaram de trabalhar por conta própria. Do lado informal, porém, houve uma expansão de 668 mil postos no período.

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