Filie-se
PSDB – PI
PSDB – PI

Aloysio: “Vamos manter a chama da oposição acesa em 2014”

18 de dezembro de 2013
Email Share

Aloysio-Nunes-Foto-Gerdan-WesleyPor unanimidade,  o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), foi reconduzido à Liderança do PSDB no Senado para mais um ano. Ex-vice-governador de São Paulo (1991-1994), Aloysio foi  ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, em duas ocasiões: Secretaria-Geral da Presidência (1991-2001) e Justiça (2001-2002).

Como líder do PSDB, ele ressaltou que o debate político deve ir além das questões eleitorais. Também destacou a importância da união da oposição em 2014.

A seguir, os principais trechos da entrevista.

Quais são suas expectativas para 2014?

O que esperamos? A vitória do PSDB nas urnas. Vamos manter a chama da oposição acesa e trabalhar também para fazer obstáculos ao que consideramos necessário. O número de parlamentares de oposição no Senado é pequeno, mas trabalhamos muito e com determinação. O Senado é uma grande vitrine e estamos todos atentos a isso. Aqui há discussões e difusão de ideias. A obsessão com eleição não é nossa, é da presidente da República que, por sinal, confunde o cargo com o papel de candidata.

Quais são as principais metas?

É preciso pensar que há muito o que fazer no Senado, como por exemplo votar a questão relativa ao parecer do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), que altera o indexador das dívidas de estados e municípios com a União, as mudanças no Código Penal e outros temas. O ano será também de Copa do Mundo, mas futebol não se discute. O que se discute e estaremos atentos são os gastos do governo federal com a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

E sobre o cenário eleitoral em 2014?

Temos obrigação de trabalhar muito em 2014. É um ano eleitoral, mas o Legislativo tem suas atividades e demandas. Nós, senadores, ganhamos para isso. Há uma série de temas que não podem ser esquecidos, como o endividamento dos estados e projetos importantes em discussão, como o apresentado pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG) para que o programa Bolsa-Família seja incluído na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas). As oposições têm e terão um papel muito importante no cenário político nacional. Há uma relação fraternal entre o PSDB e o DEM e espero que se concretize também em uma aliança nacional.

Como o senhor avalia o ano de 2013?

Cumprimos o nosso papel e o nosso dever, embora muito confinados à ação parlamentar. Mas nossa voz foi ouvida. Ouviram a voz da oposição. Houve manifestações divergentes, mas em decorrência de questões de foro íntimo, como a questão do voto aberto, que cada um tem sua posição. Mas nas questões comuns, seguimos unidos, na oposição e assim esperamos que se mantenha.

Compartilhe!

Ad