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Cyro critica condução da economia e defende criação de CPI da Petrobrás

27 de março de 2014
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edt_mar_5575-300x200Em discurso no Plenário nesta quarta-feira (26), o senador Cyro Miranda (PSDB/GO) não poupou críticas à condução da economia pelo governo Dilma e ressaltou o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s.

“Junto com o rebaixamento do Brasil, veio o efeito cascata: mais 13 empresas seguiram o mesmo caminho, entre elas, a Caixa Econômica Federal, o BNDES e o Banco do Brasil, todas por estarem com a carteira de crédito e investimento altamente exposta. A desconfiança é tamanha que ninguém quer se arriscar a investir e colocar em marcha novos projetos capazes de aumentar o nível de investimento, hoje em 18%”.

Cyro lembrou declaração do ex-presidente Lula que, em 2008, antes de celebrar a elevação do grau de investimento pela Standard & Poor’s, disse que o Brasil não tinha credibilidade e comparou o país a um trabalhador que bebia e jogava.

“O Brasil voltou a beber, o Brasil voltou a jogar, o Brasil voltou a perder”, disse Cyro.

Em aparte, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP) disse que “quem voltou a beber foi o governo Dilma. Sobram para o brasileiro as dores de cabeça, os males da ressaca”.

Já a senadora Gleisy Hoffmann (PT/PR) questionou a credibilidade da agência de risco. Em resposta, Cyro disse que a agência é “independente e imparcial, sendo, inclusive, contratada pelo próprio governo”.

Cyro também fez críticas ao contrato de compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobrás, e defendeu a criação da CPI para investigar as irregularidades na empresa.

“A sociedade brasileira tem o direito de saber onde perdeu mais de U$ 1 bilhão. A sociedade brasileira tem o direito de saber quem são os verdadeiros culpados de um negócio tão ruim para o Brasil e o que está por trás das negociatas da Petrobrás. Há problemas sérios na estatal e todos têm o direito de conhecer o que de fato aconteceu nas decisões da Petrobrás, a ponto de a empresa valer hoje apenas um terço do que valia há três anos, no início do governo Dilma. Afinal, a Petrobrás é patrimônio do povo brasileiro”.

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