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Governo federal considera “seca” um dos motivos para dificuldades na área fiscal

8 de novembro de 2013
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secaO ministro da Fazenda, Guido Mantega, incluiu a seca entre os fatores que causam o mau momento da economia nacional.

As declarações foram publicadas nesta sexta-feira (8) na Folha de S. Paulo. Mantega destacou os gastos para contenção do efeito da falta das chuvas.

Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Mantega “perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado”.

“A economia está fraca, desestruturada, e agora ele pensa na seca como um bode expiatório. Não faz sentido algum. Destaco que a presidente Dilma tomou atitude semelhante, ao dizer que foi ‘surpreendida’ pela seca no Ceará”, disse.

E afirmou: “O governo não planeja ações consistentes e estruturantes para o Nordeste, assim como não executa bons planos para a economia.”

A opinião é endossada pelo deputado federal Hélio Santos (PSDB-MA) que considerou as declarações de Mantega um desrespeito à população do Nordeste que sofre com a seca.

“Trata-se de um fenômeno que se repete há décadas. Algo que todos sabem que acontece. Como Mantega pode dizer que há relação entre a seca e a crise da economia? O que ele está fazendo é tentar disfarçar a sua incompetência”, reiterou.

O deputado tucano ressaltou que a fala do ministro é contraditória.

Cisternas – Em setembro, matéria da Folha apontou que menos da metade das cisternas prometidas por Dilma Rousseff para 2013 foram entregues à população (http://www.psdb.org.br/promessa-nao-cumprida-dilma-atrasa-entrega-cisternas-populacao-nordeste/).

“O governo não tem nenhum planejamento, não sabe se organizar, não atende de maneira satisfatória à população e agora cria desculpas. Precisamos de uma grande mudança na economia, e não de justificativas sem sentido”, destacou Santos.

Energia – A matéria da Folha de S. Paulo cita ainda que a seca pode ter contribuído para o déficit na economia por conta do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. E, devido a isso, o governo federal precisou recorrer às térmicas, de custo mais elevado.

“Mais uma vez, a falta de planejamento faz a diferença. O Brasil tem um grande potencial para explorar a energia eólica e a solar. Mas o governo não consegue desenvolver isso. Os números comprovam”, concluiu Gomes de Matos.

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