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Inflação em produtos e serviços afeta principalmente a classe média

25 de fevereiro de 2014
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imageDe todos os brasileiros prejudicados pela crescente pressão inflacionária, os que estão na classe média são os principais afetados, dizem os economistas. Isso porque, todos os anos, impostos, contas de água e luz, mensalidades escolares, plano de saúde e seguros são reajustados acima da inflação divulgada pelo governo.

Apesar da taxa oficial ficar em torno de 6% anuais, estes itens, que pesam no orçamento familiar, aumentam de 20% a 30% a cada novo ano. As informações são de reportagem desta segunda-feira (24) do jornal Correio Braziliense.

Para o deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), um dos vice-presidentes do partido, a inflação crescente sobre a classe média, que em 2011 passou dos 9%, é consequência de um descontrole financeiro.

“É o resultado de um governo que não planeja, não cumpre o que anuncia e tem total indisciplina com os gastos públicos, o que gera pressão sobre a taxa de juros e provoca o ressurgimento desse imposto mais perverso: a inflação”, avaliou.

Desconforto
De acordo com o professor e coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Emerson Marçal, o crescimento do número de brasileiros com maior capacidade de gastar criou uma demanda que não está conseguindo ser atendida. E quanto maior o orçamento, maior o consumo de serviços.

“Alguns serviços dão a sensação de desconforto, porque são itens inelásticos, ou seja, por mais que aumente a escola, o pai de família não vai retirar os filhos dela. Por mais que o plano de saúde seja reajustado, ele também não vai cortar o convênio, como trocaria um produto mais caro por outro mais barato na prateleira do supermercado”, observou o economista ao Correio.

Endividamento
Bruno Araújo lembrou que o endividamento das famílias tem crescido a níveis preocupantes porque o mercado tem perdido sequencialmente a confiança na política econômica do governo Dilma. Ele alertou que os próximos meses deverão ser de mais preocupação, caso não seja retomada a trajetória de crescimento e desenvolvimento iniciada pelo governo FHC.

“É por isso que vamos ter, com nossa campanha nacional, a missão de poder, com ações, relembrar o Brasil de que nós fomos, e queremos voltar a ser, o governo da estabilidade econômica, onde as famílias podiam planejar o seu futuro”, acrescentou o parlamentar.

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