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Líder defende ida à Câmara de deputada venezuelana cassada

31 de março de 2014
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Aloysio-Nunes-Foto-Gerdan-Wesley-300x200A Comissão de Relações Exteriores deve votar o requerimento dos deputados federais Antonio Imbassahy (BA) e Emanuel Fernandes (SP), ambos do PSDB, para a realização de audiência pública com a deputada venezuelana Maria Corina Machado  (na foto com o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes). A venezuelana teve o mandato sumariamente cassado pela Assembleia Nacional da Venezuela, na semana passada.

A punição sem direito de defesa teria ocorrido simplesmente porque a parlamentar tentou discursar na Organização dos Estados Americanos, a convite do Panamá,  sobre a situação na Venezuela. O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, disse que no país vizinho o quadro só se agrava, envolvendo protestos contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro.  Foram registrados cerca de 60 casos de tortura, quase 2 mil prisões arbitrárias e mais de 30 assassinatos.

Como se não bastasse a perda do mandato, Corina estaria sofrendo vários constrangimentos, inclusive relacionados com agressões físicas. Aliado de Maduro, o presidente da Assembleia, Diosdato Cabello, chegou a afirmar que ela será investigada por “traição à pátria” e pode ser presa a qualquer momento sem prévia autorização.

Senado
Nesta semana, está prevista a participação da deputada venezuelana em audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE).  Em entrevista ao Correio Braziliense, publicada no domingo (30), a venezuelana prometeu “transmitir a verdade sobre a violação massiva e sistemática dos direitos humanos” cometida pelo governo do presidente Nicolás Maduro.

De acordo com o jornal, Machado acusa o Brasil de manter vínculos ideológicos, políticos e econômicos com o regime chavista e avisa: a indiferença e a neutralidade ante os “crimes” de Maduro significam “cumplicidade”.

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