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Manifesto do PT e de parlamentares do partido ataca Joaquim Barbosa e decisão do STF

20 de novembro de 2013
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Supremo_Tribunal_Federal2Integrantes do PT deixaram a cautela de lado e decidiram criticar a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sobre as 12 prisões de réus do mensalão. A direção do partido, segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo desta quarta-feira (20), em documento interno, diz que a Suprema Corte não pode “ficar refém” de Barbosa.

O vice-líder da Minoria na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), reagiu às críticas dos petistas.  Ele cobrou que a presidente Dilma Rousseff exija do PT e de aliados respeito à decisão do STF. “É uma decisão da Suprema Corte. O que estranho é que a presidente Dilma assista a essas manifestações sem reagir.”

Para os petistas, as prisões são uma “arbitrariedade” . De acordo com a reportagem, o partido questiona Joaquim Barbosa, colocando em dúvida seu “preparo ou boa-fé”, conclamando os demais membros da Suprema Corte a “reagir para não se tornar refém de seu presidente”.

“O que está ocorrendo é que eles, os petistas, sempre confiaram na impunidade. Sempre acharam que não seriam atingidos de forma alguma. Mas o dia deles chegou”, destacou Imbassahy. “A convivência no ‘xadrez’, com bandidos comuns, não é nada fácil.”

Manifesto – m um texto intitulado “Manifesto de repúdio às prisões ilegais”, petistas e parentes dos réus, além de juristas e personalidades simpáticos ao Partido dos Trabalhadores, criticaram o que chamaram de “flagrante desrespeito à lei de execuções penais” e sugeriram aos ministros da Corte “que atentem para a gravidade dos fatos dos últimos dias”.

Apesar de não ser um documento oficial do partido, o texto é assinado pela direção do PT nacional, além de integrantes de diretórios estaduais e municipais, bem como de movimentos sociais, sindicais e populares ligados aos petistas. O manifesto é assinado por 150 pessoas.

Assinam os juristas Dalmo Dallari e Celso Antonio Bandeira de Mello; a mulher do deputado federal licenciado José Genoino (PT-SP), Ryoko; o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas; e o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile; os escritores Fernando Morais e Eric Nepomuceno; o cineasta Luiz Carlos Barreto; e a filósofa Marilena Chauí.

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