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No Mato Grosso do Sul, Aécio defende governo mais próximo da população

9 de junho de 2014
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Campo Grande (MS) – Dirigindo-se para o público, na Câmara Municipal de Campo Grande (MS), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou nesta sexta-feira (6) de encontro que lançou a pré-candidatura do deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) ao governo do Mato Grosso do Sul e defendeu que, no plano federal, o Brasil tenha um governo mais próximo de sua população.

“Tenho uma visão de país bem oposta à do PT. Eles dizem: ‘Nós mudamos sua vida, nós fizemos com que vocês ascendessem a outra classe social’. Balela. Quem muda o Brasil são os próprios brasileiros, é a população que rala, acorda cedo, e ainda precisa conviver com transporte público e outros serviços de má qualidade porque não tem um governo parceiro ao seu lado”, afirmou o pré-candidato do PSDB à Presidência da República.

Aécio participou do último encontro do projeto Pensando o Mato Grosso do Sul, iniciativa idealizada por Azambuja e que percorreu todo o estado para ouvir as demandas da população.

Participaram da reunião o senador Ruben Figueiró (PSDB-MS), o deputado federal Carlos Brandão (PSDB-MA), os deputados estaduais sul-mato-grossenses Dione Hashioka, Marcio Monteiro e Onevan de Matos, além de vereadores e prefeitos de diferentes regiões do Mato Grosso do Sul.

Reinaldo Azambuja foi definido por Aécio Neves como “um dos homens públicos mais preparados do país”, e terá em sua pré-candidatura ao governo do Mato Grosso do Sul o apoio dos partidos Solidariedade, PSD, PPS e DEM.

Gestão petista

Aécio Neves fez uma série de comparações entre a maneira de administrar do PSDB e a que o PT pratica no governo federal. As gestões tucanas, segundo o senador, têm como uma de suas principais características o estabelecimento da meritocracia e de metas a serem cumpridas por todos os servidores – o que, para Aécio, resulta em serviços de boa qualidade oferecidos aos cidadãos.

“Por outro lado, o PT abriu mão completamente de ter um projeto de país e, hoje, se contenta com um projeto de poder”, afirmou o senador.

As diferenças entre as duas propostas, disse Aécio, estarão sob julgamento dos brasileiros nas eleições de outubro. “O Brasil decidirá mais do que o nome de quem vencer as eleições; fará uma opção se quer continuar com o país como está, ou se quer um novo modelo”, disse Aécio.

O senador citou que o Brasil viu se acentuar, nos últimos anos, o “divórcio da sociedade brasileira com os seus representantes”. Segundo ele, o PSDB tem a tarefa de mostrar à população que a política é feita com responsabilidade, e não como tem feito o PT.

“Por que o PT quer mais quatro anos à frente da Presidência? Eles não conseguiram fazer o Brasil crescer. Ao contrário: trouxeram de volta o fantasma da inflação, que traz sofrimento e perplexidade aos brasileiros”, disse.
O senador mencionou ainda o perfil autoritário de algumas propostas apresentadas por dirigentes do PT, como o controle social da mídia. “A solução para a política não é o autoritarismo”, afirmou.

Mato Grosso do Sul

Aécio falou também sobre os desafios vividos pela população do Mato Grosso do Sul. Segundo o senador, o estado é um dos mais prejudicados pelo governo federal, devido à falta de parcerias entre a gestão Dilma e o agronegócio e a pouca vigilância das fronteiras. O Mato Grosso do Sul, acredita Aécio, teria condições de ser mais competitivo se dispusesse de um governo federal que apoiasse as demandas do estado.

O senador disse ainda que pretende trabalhar para que a saúde do estado passa por melhorias. Aécio comentou a situação do Hospital do Trauma de Campo Grande, um projeto iniciado em 2010 e que está com as obras paralisadas desde 2012, por falta de ação do governo federal.

“Não existe dinheiro público mais desperdiçado do que aquele que vai para uma obra inacabada. Porque os recursos não voltam e o benefício não chega. A situação do Hospital do Trauma é uma vergonha”, disse.

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