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Padilha foi testemunha de acordo com Labogen

2 de maio de 2014
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alexandre-padilha-foto-marcello-casal-jr-abr-300x199O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha assinou o documento como testemunha  o termo de compromisso da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) de citrato de sildenafila com o Labogen — empresa usada pelo doleiro Alberto Youssef para remessas ilegais de dinheiro para o exterior — que reunia o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e a indústria farmacêutica EMS, apesar do alerta de setores técnicos da pasta.

O documento foi assinado em 11 de dezembro pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha, e pelo capitão Almir Diniz de Paula, do LFM.

As informações estão na edição desta sexta-feira (2) do jornal O Globo.

No ato da assinatura, estava presente também Leonardo Meirelles, que é apontado pelos investigadores como testa de ferro de Youssef e sócio da Labogen. Ele chegou a ser preso na Operação Lava-Jato e é um dos réus no processo, acusado de crime financeiro e lavagem de dinheiro.

O Globo teve acesso aos documentos do projeto de PDP, desfeito após a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF), revelar que o Labogen era uma empresa de fachada. O projeto era por cinco anos, com valor de R$ 134,4 milhões.

Procurado, Padilha afirmou em nota que não comentaria aspectos técnicos e que desde o início da apuração do caso se declarou a favor da suspensão da parceria, até o fim da investigação. O Ministério da Saúde informou que o termo foi suspenso e que não fez pagamentos.

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