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Superávit pode ficar abaixo dos 2% por gastos extras com energia

13 de fevereiro de 2014
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unnamed1A má condução do governo federal no setor elétrico ameaça afetar os já comprometidos números na economia. Segundo reportagem desta quinta-feira (13) do jornal Folha de S. Paulo, a necessidade de elevar a previsão de gastos com energia elétrica, por conta do período prolongado de seca neste início de ano, deve inviabilizar a fixação da meta de superávit primário em 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014.

Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), a avaliação dos fracassos da gestão petista não se restringe ao setor energético: trata-se de um conjunto de decisões “equivocadas e atrapalhadas” que tem efeitos irremediáveis para a economia brasileira.

“Nosso superávit primário é cada vez menor, vemos a diminuição da nota brasileira nas agências internacionais e as finanças públicas de estados e municípios estão abandonadas, sofrendo uma flagrante diminuição de receitas”, afirmou.

Despesas
De acordo com o orçamento aprovado pelo Congresso, já estavam previstos R$ 9 bilhões para cobrir despesas extras no setor energético. Porém, em decorrência do gasto extra com a manutenção de usinas termoelétricas, mais caras que as hidrelétricas, técnicos do setor alertam que a conta pode dobrar, chegando a quase R$ 18 bilhões.

No ano passado, o índice de superávit registrado foi de 1,9% do PIB. Ministério da Fazenda e Banco Central pretendiam aumentar o número este ano para sinalizar ao mercado financeiro a disposição do governo em reajustar gastos, e evitar o rebaixamento do país por agências de risco.

Hauly alertou ainda: “Temos na economia uma intervenção brutal do governo nas empresas de energia elétrica e petróleo, que acabaram desestabilizando todo o setor”.

O parlamentar destacou ainda que, no período anterior às administrações de Lula e Dilma, o mercado energético brasileiro estava em expansão.  “O setor estava bem. Infelizmente, o que houve depois foi uma deterioração em função da intervenção descabida e desmedida da gestão PT. Para consertar o estrago, o governo é obrigado a repor o prejuízo gastando dinheiro do Tesouro Nacional e do orçamento da União, que deveriam ser direcionados à melhoria dos serviços para a população”, completou.

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