PSDB – RN

Governos estaduais promovem ações conjuntas em reação à tragédia provocada pela chuva

anastasia-300x216Brasília – A tragédia provocada pela chuva no Espírito Santo e em Minas Gerais levou os governos estaduais a intensificar ações conjuntas na tentativa de minimizar os impactos causados por enchentes, desabamentos, trombas d’água e deslizamentos de terra na região.

Em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), lamentou a tragédia e, mais uma vez, prestou solidariedade às vítimas. “Geralmente nesta época do ano, há uma ação conjunta das Defesas Civis dos dois estados para minimizar um pouco os efeitos da chuva”, disse.

Em seguida, Aécio acrescentou que: “[Mas] há um número grande de pessoas desabrigadas. Infelizmente, óbitos tanto em Minas, como no Espírito Santo, porque há aquela mesma necessidade de sempre: de um planejamento mais adequado para enfrentar essas chuvas que normalmente ocorrem nessa época do ano”.

No Espírito Santo, a chuva deixou até agora 14 mortos, 49 feridos e 49.886 tiveram de deixar suas casas e procurar apoio em cassas de parentes, amigos e abrigos públicos. Dos 68 municípios capixabas, 22 decretaram estado de calamidade pública ou emergência, segundo o último balanço da Defesa Civil estadual. Mais de 20 mil quilômetros de estradas foram danificados.

Em Minas Gerais, foram registrados 16 mortos e a região mais atingida é o Oeste do estado. Pelo menos 24 municípios decretaram estado de calamidade pública ou de emergência.

Mais Médicos

Na entrevista, Aécio defendeu o programa Mais Médicos, porém, aperfeiçoando e tratamento de forma respeitosa os profissionais oriundos de Cuba. Segundo ele, não basta contratar mais médicos, é fundamental investir mais em saúde e garantir o respeito necessário aos profissionais que lidarão com os cidadãos.

“Em relação ao [Programa] Mais Médicos é que há uma contradição entre ter mais médicos e menos saúde porque o mesmo governo que busca atrair médicos _ e ninguém pode ser contra termos mais médicos no Brasil _ fechou 13 mil leitos hospitalares apenas nos últimos três anos”, afirmou ele.

Para o senador, o governo deve respeitar de forma igual os profissionais das mais diversas origens. “Eu gostaria que os médicos cubanos não fossem discriminados em relação a médicos de outras partes do mundo, que estão no Brasil hoje, médicos argentinos, médicos espanhóis. Eu gostaria que o entendimento e que o contrato fosse assinado diretamente com os médicos cubanos porque o que ocorre hoje é o contrato assinado pela Associação Latino Americana, a Panamericana, faz com que os dez mil reais, que é o piso de pagamento a esses médicos seja remetido diretamente ao governo cubano, ficando em alguma coisa em torno de 20 por cento apenas para esses médicos”, ressaltou.

Aécio lembrou ainda que no começo do governo PT, 56% de tudo que se gastava em saúde pública vinham da União. Atualmente os investimentos são da ordem de 45%. “Houve um encolhimento da participação do governo federal no financiamento da saúde”, ressaltou. “Nós propusemos 18% da receita bruta dos próximos cinco anos como o caminho que o PSDB aponta para minimizarmos pelo menos a tragédia que é hoje o atendimento à saúde pública do Brasil”, disse.

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