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Parque Tecnológico do RN pode gerar até 6 mil empregos diretos

Rogério Marinho (PSDB-RN)
Rogério Marinho (PSDB-RN)

A estimativa inicial é que o primeiro Parque Tecnológico do Rio Grande do Norte consiga gerar até 6 mil empregos diretos, todas funções consideradas de alto valor salarial agregado. Os dados são da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e foram revelados pelo titular da pasta, Rogério Marinho (PSDB-RN).

“O grande diferencial do parque é que será construído em uma área onde há tratamento tributário e de infraestrutura específico para a atração de empresas, onde haverá uma confluência entre academias, a iniciativa privada e o poder público. Uma junção que resultará na oportunidade de trabalho, na abertura de novos mercados”, disse Rogério, durante entrevista concedida nesta terça-feira (05) pela manhã na 96 FM.

Os postos criados por meio da iniciativa poderão ser ocupados, por exemplo, pelos 2,5 mil programadores de software formados pelo Instituto Metrópole Digital, da UFRN, projeto também idealizado por Rogério Marinho. No Estado, o IFRN, a Ufersa e a UnP também possuem cursos voltados para a área tecnológica.

Rogério destacou a importância do projeto ser voltado, principalmente, para as energias renováveis. Segundo o secretário, o RN ocupa a liderança na exploração das fontes eólicas, mas tem dificuldades para atrair os fabricantes dos componentes necessários ao setor energético. “Agora, esses parques de tecnologia se propõe a fechar esse ciclo econômico de forma positiva.”

O Parque Tecnológico do RN custará R$ 45 milhões para ser construído, em uma área da Escola Agrícola de Jundiaí (UFRN), em Macaíba. Além disso, outros R$ 1 milhão serão consumidos para a realização de consultorias. Mas, apenas um dos projetos âncoras já acertados destinará cerca de R$ 32 milhões, uma iniciativa do CTGás, que vai produzir estrutura para certificação de tecnologia e testes na área de energia eólica e solar, principalmente na produção de painéis fotovoltaicos.

“O Parque consolida esse ciclo econômico, atrai investidores, muda nosso perfil de apenas produtor de energia para um Estado que vai certificar tecnologias, gerar empresas e atrair fabricantes de equipamentos, além de abrir um mercado robusto, criando empregos e oportunidades para o RN”, disse Rogério.

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