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Seminário contra a corrupção é encerrado com incentivo à participação pública

corrupcao-300x199Brasília – O encerramento do Seminário Internacional de Combate à Corrupção, na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (19), foi marcado pelo incentivo à participação da sociedade civil na luta contra o problema.

“Há inúmeros exemplos de como o assunto interessa a todos e pode ser ajudado pela ação coletiva. O Brasil não é só um país, é um continente. Por isso precisamos de ações regionais”, disse o secretário-geral do PSDB, deputado federal Mendes Thame (SP), que anunciou a promoção de eventos sobre o tema em diferentes estados do país.

Thame definiu a corrupção como “um mal que corrói a sociedade” e destacou que o seminário pode levar à formulação de ações concretas no combate ao problema.

Presente ao evento, o embaixador do México no Brasil, Jorge Infante, elogiou a atividade e destacou  a importância do ataque à corrupção. “É preciso coibirmos não apenas os efeitos, mas também as causas”, ressaltou.

O seminário foi uma iniciativa do capítulo brasileiro da Organização Global de Parlamentares contra a Corrupção (Gopac), presidido por Thame. Participaram do quinto painel do evento Gil Castello Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas, Rogéria Gieremek, da Compliance Latam – Serasa Experian, José Chizzotti, presidente da Amarribo Brasil – Coalizão Contra a Corrupção e Natália Paiva, da Transparência Brasil.

Enfatizando
Os palestrantes enfatizaram que os cidadãos que não pertencem a órgãos públicos ou partidos políticos têm papel decisivo na busca pela redução da corrupção. “A sociedade brasileira está acordando, e tem muito poder”, afirmou Castello Branco.

Chizzotti citou exemplos claros da força da mobilização dos cidadãos. Ele é de Ribeirão Bonito, cidade do interior de São Paulo que viu, nos últimos anos, a queda de prefeitos e vereadores, que deixaram os cargos após serem envolvidos em escândalos de corrupção. “A sociedade quer participar. Nossa atitude serviu de inspiração para muitas outras cidades, que nos procuraram”, declarou. Rogéria Gieremek enfatizou: “as ONGs e outras mobilizações sociais são essenciais para essa luta”.

Natália Paiva reiterou que, entre as ações desempenhadas pela sociedade, estão algumas que contrastam com o interesse de alguns agentes públicos. “Trabalhar com os dados, expô-los para a sociedade, são atos que cabem à sociedade e às instituições em geral. É um tipo de transparência essencial”, reiterou.

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