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Desemprego cresce 56,6% em um ano

23 de outubro de 2015
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Desemprego-300x194-120x90Brasília (DF) – A crise econômica continua afetando o mercado de trabalho. O desemprego no país atingiu 7,6% em setembro, a maior taxa para o mês desde 2009. Apenas no mês passado, 1,85 milhão de pessoas estavam desempregadas, um crescimento de 56,6% em relação a setembro de 2014. Os dados foram divulgados ontem (22) pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a reportagem do Correio Braziliense desta sexta-feira (23), em 12 meses houve um aumento de 670 mil à procura de emprego. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice representou um aumento de 2,7 pontos percentuais.

Em setembro, cerca de nove mil pessoas desistiram de procurar vagas de trabalho tamanha frustração de não conseguir um emprego. Foi uma alta de 4,6% em relação a agosto e de 15,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Para o professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos, o aumento desse grupo de brasileiros, que representa os chamados “desalentados”, contribuiu para a queda de 0,2% da População Economicamente Ativa (PEA) na passagem de agosto para setembro.

“Procurar emprego exige um dinheiro que às vezes a pessoa não tem para gastar. Chega um momento em que, após tentar a todo custo retomar um posto no mercado de trabalho, ela desiste. Deixa de imprimir currículos, gastar com passagem de ônibus e alimentação e fica em casa”, explicou.

Segundo o IBGE, o nível de escolaridade não influencia na escalada do desemprego. As pessoas que têm maior nível de instrução são as que encabeçam a lista. De acordo com o instituto, dos 1,85 milhão de desocupados, 1,17 milhão, ou seja, 63,25%, tem 11 anos ou mais de estudo.

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