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Despecam ações de empresas de energia na Bolsa de Valores

6 de fevereiro de 2014
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Brasília (DF) – A sequência de apagões causaram prejuízos não só aos consumidores, como também para as principais empresas cujas ações despencaram na Bolsa de Valores, na última quarta-feira (05). A Folha de S. Paulo na sua edição do dia 5 informou que a baixa foi causada pela insegurança causada pelo blecaute.

A interpretação no mercado financeiro é que diante da possibilidade de as empresas terem de arcar com custos maiores em tempo de racionamento, terão de aumentar seus gastos. Na prática os preços das ações são diretamente atingidos, causando queda nos valores.

O deputado federal  Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), da Comissão de Minas e Energia, afirmou que a falta de energia é culpa do governo federal que não tem compromisso com os brasileiros e só pensa nas próximas eleições.

A Ibovespa, principal índice do mercado, fechou em baixa de 0,72%. As maiores baixas registradas foram pelas ações da Light (4,13%) e da Cemig (4%). Segundo o tucano, na medida em que você não tem fonte de energia para investir na produção, a indústria acaba perdendo, como foi o caso da queda de 50% pela Petrobras.

“Eles [os integrantes do governo] não estão nem aí, o ministro de Energia, Edison Lobão, disse que não iria haver apagão e depois teve. Mentiram para o povo, dizendo que iria diminuir o preço da energia. É o caos generalizado no Brasil”, ressaltou.

Racionamento

O tucano defendeu a adoção de medidas mais severas para evitar o agravamento da situação, provocando apagões cada vez mais constantes. Segundo ele, uma iniciativa que pode ser positiva é o racionamento orientado pelas autoridades públicas.

“O Brasil carece de energia e já não está mais suportando. O país não tem infraestrutura adequada. Imagina na Copa do Mundo”, disse o parlamentar.

De acordo com reportagem na Folha de S. Paulo, o risco de existir racionamento é negativo para as companhias elétricas. Pois é necessário acionar termelétricas para tentar atender à demanda, o que gera mais custos para as empresas.

Dúvidas sobre a possibilidade de haver racionamento de energia após o apagão de dois dias atrás derrubaram ontem (05) as ações das principais empresas do setor negociadas na Bolsa.

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