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Economistas avaliam que desaceleração do mercado de trabalho deve se estender em 2016

18 de dezembro de 2015
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Desemprego-300x194Mesmo com a queda da taxa de desemprego em novembro, economistas avaliam que a desaceleração do mercado de trabalho deve se estender ao longo de 2016. Com as contratações temporárias típicas do último quadrimestre, o desemprego caiu de 7,9% para 7,5%, mas se descontado o impacto da sazonalidade permanece ou aumenta o índice.

De acordo com matéria do jornal Valor Econômico desta sexta-feira (18), na série do banco Fator, descontados os efeitos sazonais, a taxa de desemprego passa de 8% em outubro para 8,1%. Já para a LCA Consultores e Rosenberg Associados, permanece estável em 7,9%. “Mais do que a comparação de curto prazo, analistas chamam atenção para o aumento de 2,7 pontos percentuais da taxa em relação a novembro do ano passado e para a queda de 3,7% no volume de ocupados, também no confronto com o mesmo mês de 2014, a maior da série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que começa em 2002”.

Os salários também recuaram, somando a décima queda consecutiva. Em novembro, a renda média real caiu para 8,8%, a contração mais intensa do ano, e já acumula perda de 3,5% em 2015 – também a maior da série. Após o recuo de 10,3% em outubro, a massa salarial teve queda recorde de 12,2% em relação a novembro de 2014.

Além da retração da ocupação, permanecem as perdas dos salários. A retração da renda chegou a 5% em maio, passou a 7% em outubro e, em novembro, 8,8%. Além do impacto da recessão protagonizado pelo governo Dilma, a alta da inflação já acima de dois dígitos ajuda a explicar o cenário negativo da renda neste ano. Conforme projeções da LCA, com mais um recuo em dezembro de 8,1%, a renda cairia expressivos 3,9% neste ano. Nas estimativas ainda da consultoria, o desemprego médio deve passar de 4,8% em 2014 para 6,9% neste ano e 8,9% em 2016.

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