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Empresas aéreas já somam R$ 13 bi de prejuízo desde 2011

5 de janeiro de 2016
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Aviao-Foto-Divulgacao--300x189As empresas aéreas brasileiras perderam R$ 1,65 bilhão em 2014 – quarto ano consecutivo de prejuízos registrado pelo setor. TAM, Gol, Azul e Avianca tiveram, juntas, prejuízo líquido de cerca de R$ 3,7 bilhões entre janeiro e setembro de 2015 e R$ 13 bilhões desde 2011.

Segundo matéria do jornal O Estado de S.Paulo desta terça-feira (5), os dados constam no Anuário do Transporte Aéreo, divulgado no último dia 31 de dezembro pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Das sete empresas que informaram seus dados econômicos para a Anac em 2014 (TAM, Gol, Azul, Avianca, Passaredo e as cargueiras Total e TAM Cargo – antiga ABSA), apenas a Azul e as duas cargueiras encerraram o ano com lucro. Os maiores prejuízos foram registrados pela Gol e TAM, que perderam R$ 1,09 bilhão e R$ 674 milhões em 2014, respectivamente. Clique AQUI para ler a matéria do Estadão.

Já nos nove primeiros meses de 2015, as quatro maiores empresas aéreas perderam R$ 3,7 bilhões, mais do que o triplo do prejuízo acumulado por elas no mesmo período de 2014 e superior ao prejuízo recorde registrado pelo setor inteiro em todo o ano fiscal de 2012, de R$ 3,63 bilhões. Ouvido pelo Estadão, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, alertou que o cenário deverá se manter desfavorável para a aviação nacional em 2016. “A recessão faz a demanda por passagens aéreas esfriar, e, ao mesmo tempo, o setor sofre um choque de custos. Despesas como querosene de aviação, leasing de aeronaves e manutenção da frota são cotadas em dólar, moeda que se valorizou quase 50% em relação ao real em 2015”.

2016

Com a recessão instalada pelo governo Dilma no país, a estimativa da Gol é uma queda de 4% a 6% no volume de decolagens de voos nacionais no primeiro semestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. Já a TAM, a previsão é de corte entre 6% e 9% na oferta doméstica ao longo deste ano. A Azul, por sua vez, trabalha com uma perspectiva de redução de 4% a 5%.

Conforme dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a retração já afetou o nível de emprego no setor em 2015. As quatro maiores empresas reduziram em cerca de 3,5% (58 mil) o seu número de empregados.

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