Com a presidente Dilma Rousseff e o PT no poder, é muito pouco provável que a economia brasileira reaja. “Essa é a opinião de nove entre 10 economistas”, ressalta o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB –MG). O mercado formal de trabalho registrou em novembro saldo líquido negativo, de 130.629 empregos em novembro, pelo oitavo mês consecutivo, refletindo exatamente a declaração do deputado. Esse foi o pior resultado em 23 anos.
No mesmo período de 2014, foram criados 8.381 postos. Nos 12 meses encerrados em novembro, as demissões superam 1,5 milhão, segundo o Ministério do Trabalho. Entre janeiro e novembro, o país fechou 945.363 vagas com carteira assinada, conforme matéria publicada hoje (18) no jornal O Globo.
Abi-Ackel explica que a questão da alta taxa de desemprego no Brasil é resultante do quadro de estagnação econômica que se deu no primeiro semestre e da absoluta paralisação econômica no segundo. Ele acredita estarmos vivendo o pior momento da história da república brasileira. “O governo da presidente Dilma Rousseff é um desastre sob o ponto de vista de gestão, de cuidado com a economia e com a administração pública. Isso gera um reflexo imediato no setor produtivo da indústria e no comércio gerando essa alta taxa de desemprego”, esclarece.
Para ele, enquanto Dilma estiver governando o desemprego só vai piorar. “Só quem não está sensível a isso é o STF que está inovando entendimentos a respeito do processo de impeachment e dificultando as coisas para o universo político e para a vida nacional”, conclui.
De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) , os setores mais afetados no acumulado do ano são a indústria, onde os cortes já atingiram 414.075 empregos, seguida pela construção civil, que já perdeu 309.226 empregos. No Rio, foram fechadas 137.740 postos entre janeiro e novembro. Em São Paulo, foram registrados 254.040 desligamentos no período.