A manifestação de consternação do Itamaraty sobre o assassinato do
oposicionista Luis Manuel Díaz revela que o governo brasileiro começa
a mudar de postura em relação à crise da Venezuela.
Ao se unir ao rechaço da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), a
presidente Dilma Rousseff demonstra, pela primeira vez, preocupação
com a escalada de violência às vésperas da eleição.
O Itamaraty acerta ao cobrar do presidente Nicolás Maduro zelo para
que o processo eleitoral transcorra de forma limpa e pacífica, de modo
a permitir que os venezuelanos exerçam com tranquilidade seus deveres
cívicos no próximo dia 6.
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado