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Perspectiva para 2014 é que a dívida pública cresça 9,3% e atinja R$ 2,3 trilhões

30 de janeiro de 2014
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Brasília – A dívida pública federal deve subir este ano, segundo perspectivas do Plano  Anual de Financiamento (PAF) 2014, divulgado ontem pelo Tesouro Nacional. A  previsão é que o estoque cresça de 2,26% (ou R$ 48 bilhões) a 9,33% (ou R$ 198    bilhões), podendo chegar a R$ 2,320 trilhões, segundo reportagem do jornal O Globo  desta quinta-feira (30).

“É assustador ver esses números. Mas é resultado da economia que está fragilizada.    Há uma especulação em torno do dólar que começa a preocupar, o governo está  gastando suas reservas, a inflação subindo e a indústria perdendo força. Esse  conjunto acaba refletindo”, alertou o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF).

Em 2013, o endividamento público aumentou 5,67%, ou R$ 114 bilhões. A alta foi provocada, segundo os analistas, em decorrência das emissões de títulos feitas pelo governo para capitalizar bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico social (BNDES) e também para injetar recursos na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que subsidia a desoneração das contas de luz.

Preocupações

Segundo O Globo, apenas em dezembro, foram emitidos R$ 24 bilhões para o BNDES e R$ 1,5 bilhão para a CDE. Em 2013, as emissões diretas ficaram próximas a R$ 60 bilhões. Do total, R$ 39 bilhões foram para o BNDES, R$ 8 bilhões para a Caixa e R$ 7,8 bilhões para a CDE. Outros R$ 2,75 bilhões foram destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil e R$ 2 bilhões ao Fundo da Marinha Mercante.

“Ao final quem paga é o contribuinte”, ressaltou Izalci Lucas. “O que a gente percebe nas conversas é uma preocupação muito grande. O governo do PT conseguiu desestabilizar e destruir os pilares básicos da economia”, afirmou ele.

Os efeitos econômicos da política do governo da presidente Dilma Rousseff, segundo o parlamentar, concentram-se na desaceleração do crescimento do PIB, na paralisia de ações de infraestrutura, na queda no crescimento da indústria brasileira, com desaceleração de criação de postos de trabalho, na inflação acima do centro da meta definida pelo Banco Central e na perda de credibilidade do país.

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