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Sampaio diz que é “lastimável” arquivamento de representação na Comissão de Ética

30 de janeiro de 2014
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carlos-sampaio-foto-george-gianni-psdb7--300x199 Brasília (DF) – O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), criticou a decisão do     presidente da Comissão de Ética da Presidência da República, Américo Lacombe, de     arquivar o pedido do partido para o órgão investigar passagem e as despesas da             presidente Dilma Rousseff na viagem a Lisboa (Portugal), no último sábado (25). Na     rede social Facebook, classificou a posição como ”lastimável”.

“O presidente do Conselho de Ética arquiva ação contra Dilma no caso de Lisboa! Que   vergonha, Dr. Lacombe! Estou com a consciência tranquila, pois cumpri o meu papel   de defender o dinheiro público”, reagiu o líder.

Em seguida, Sampaio disse que: “Fui eleito por São Paulo para isso. Já o senhor               cumpriu o vergonhoso papel de defender a presidente que o indicou para o cargo”. Segundo o parlamentar, o proceder do funcionário do Planalto é “lastimável”. “Não pega bem para quem deveria agir como magistrado”, escreveu o deputado, no seu perfil na rede social.

O líder encaminhou ontem (28) solicitação de investigação por parte da Comissão de Ética por virtual infração ao Código de Conduta da Alta Administração Federal.

 Exemplo

“Se aos Ministros de Estado e demais autoridades da cúpula do Poder Executivo Federal o Código de Conduta da Alta Administração Federal impõe uma atuação pautada pela probidade e pela ética, ao presidente da República, o supremo mandatário da União Federal, deve se exigir, com mais razão, uma atuação exemplar, eticamente irrepreensível”, afirmou o tucano.

No entanto, a estadia luxuosa em Lisboa e a falta de transparência por parte do governo sobre o evento foram pela Comissão de Ética.  Lacombe disse que não vê problema na passagem da presidente em Lisboa nem na conduta de ministros que a acompanhavam. O site G1 informou que Lacombe disse que poderia investigar a conduta deles, mesmo sem ser provocado, mas que não faria isso. Segundo ele, não há problema no sigilo da viagem.

Citando outros exemplos, a representação do PSDB denuncia que a gestão petista vem usando sistematicamente o patrimônio público para custear paradas luxuosas, supérfluas e ostentatórias em meio a viagens  oficiais, beneficiando terceiros em detrimento do patrimônio público. Em Lisboa, Dilma ocupou uma suíte cuja diária é R$ 26 mil.

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