Após publicar no Facebook que jihadistas, terroristas ligados ao Estado Islâmico, eram bem-vindos ao Brasil, o Ministério da Justiça reconheceu a trapalhada e se corrigiu.
O assunto gerou polêmica nas redes sociais, com inúmeros comentários. Também foi um dos mais comentados no twitter.
Após a confusão, veio a correção:“Resposta corrigida. O Ministério da Justiça lamenta o erro cometido na resposta no qual confunde os jihadistas com um povo. O erro crasso foi corrigido.”
A mensagem faz parte da campanha “Eu também sou Imigrante”, do órgão.
Nesta sexta-feira (6), ao postar uma imagem para divulgar o lançamento de uma pesquisa que mostra a situação dos migrantes, apátridas e refugiados no Brasil, um seguidor postou o seguinte comentário: “Imigrantes pacíficos são bem-vindos, já os jihadistas devem ser bloqueados de entrar no Brasil”.
Em resposta, o perfil do Ministério Justiça postou “Temos que desconstruir alguns conceitos. Os jihadistas, assim como qualquer outro povo de qualquer origem, vêm ao Brasil para trazer mais progresso ao nosso país e merecem respeito”.
Recentemente, o órgão se envolveu em outra polêmica nas redes sociais ao postar uma imagem da mesma campanha em que um negro aparece com a frase “Meu avô é angolano, meu bisavô é ganês. Brasil, a imigração está no nosso sangue”. Várias pessoas comentaram o post lembrando que imigrantes destas nacionalidades vieram para o Brasil “traficados, escravizados”.
As informações são da edição online do jornal “Correio Braziliense”, desta sexta-feira (6).