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Anastasia critica inércia do governo brasileiro frente à situação da ditadura venezuelana

anastasia_interna‘Estarrecido’. Foi a expressão usada pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) para caracterizar o sentimento daqueles que assistiram a reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional que discutiu a situação atual da Venezuela nesta quinta-feira (07/05) no Senado. Na audiência estiveram as senhoras Lilian Tintori, esposa de Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular da Venezuela, e Mitzy Capriles, esposa do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma. Os dois políticos de oposição estão presos por determinação do regime comandado pelo presidente Nicolás Maduro.

Durante o encontro, Anastasia ouviu o relato da senhora Rosa Orozco, mãe de uma jovem assassinada naquele País. “É com tristeza que aqui nós ouvimos de viva voz o que já acompanhávamos pela imprensa: a ditadura, o desrespeito aos direitos humanos, os assassinatos, a situação caótica por que passa a nação irmã da Venezuela. Venho de Minas Gerais, uma terra onde o valor mais alto é a liberdade. Nos repugna, aos brasileiros em geral, e aos mineiros em especial, assistirmos uma Nação, que nasceu conosco no alvorecer do século XIX, na luta pela independência – a Venezuela da Espanha, nós de Portugal –, estar agora envolvida em uma ditadura tão cruel, tão grave como aquela que ocorre”, afirmou Anastasia.

O senador criticou a situação de supressão dos direitos humanos no País e afirmou que hoje a injustiça impera na Venezuela com a perseguição de opositores ao regime de Nicolás Maduro. Para Anastasia, é preocupante e lamentável que o Brasil, por sua vez, não se manifeste formalmente contrário às práticas realizadas naquela Nação.

“É triste ainda mais ver o Brasil, independente das nossas cláusulas formais de compromisso internacional, pela sua posição geográfica e geopolítica, quedar-se silente, inerte e omisso em relação ao seu Governo para apresentar no foro internacional o descalabro do que ocorre agora na Venezuela”, destacou.

Anastasia reafirmou sua solidariedade à Lilian, Mitzy, Rosa e ao povo venezuelano e garantiu que eles não ficarão sozinhos nessa luta. “Aqui no Brasil, não só no Senado, não só no Congresso, não só pelas forças sociais, mas o povo brasileiro, todos nós, estamos firmes ao lado dessa luta, a luta de todos pela liberdade”.

*Da assessoria do senador

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