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Uma semana depois da tragédia em Mariana, Dilma se limita a sobrevoar o local de helicóptero, sem contato com os moradores

RSF_presidente-Dilma-Rousseff-sobrevoa-Rio-Doce-em-Minas-Gerais_04Brasília (DF) – Uma semana depois da tragédia causada por um tsunami de lama proveniente do rompimento de duas barragens em Mariana (MG), a presidente Dilma Rousseff finalmente resolveu visitar a região, só que de helicóptero. A petista sobrevoou, nesta quinta-feira (12/11), cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, sem parar para ouvir os moradores e conhecer de perto a situação.

Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, faltou à presidente da República solidariedade com as famílias das vítimas e com as pessoas que perderam tudo no desastre.

“Triste ver a pouca solidariedade que a presidente demonstrou em relação às vítimas da tragédia que ocorreu em Mariana. Ao decidir ir a Minas somente uma semana depois do desastre, e depois das muitas críticas à sua postura de indiferença, a presidente deixa uma marca pessoal que não será esquecida pelos mineiros”, declarou em sua página pessoal no Facebook.

“É lamentável que a presidente não tenha sequer descido na cidade para ouvir os moradores e conhecer de perto a situação, tendo se limitado apenas a sobrevoar a área atingida. É realmente uma forma diferente de demonstrar solidariedade”, completou Aécio.

Dilma Rousseff também voltou a atacar as mineradoras, cobrando “proatividade” da empresa Samarco, responsável pelas duas barragens que romperam, sem admitir nenhuma parcela de culpa por parte do governo federal. O discurso da presidente destoou do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que em entrevistas anteriores chegou a afirmar que era cedo para apontar os responsáveis.

O deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) avaliou que a petista se esqueceu da verdadeira função de um presidente da República: liderar a nação.

“Somente uma semana depois da tragédia, Dilma foi à Mariana. Deveria ter ido para entregar ajuda efetiva do seu governo, mas sua única obra foi o anúncio de uma multa à mineradora. Óbvio que há multa, mas não precisamos de uma presidente da República para isso. Os órgãos de Estado cumprem essa função. Falta ação concreta do seu governo no auxílio a essa tragédia. Blá blá blá não resolve”, completou, também nas redes sociais.

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